[Ficha] Minerva Lana'thel

Atributos:

Força (For): 0
Agilidade (Agi): 0
Constituição (Con): 0
Destreza (Des): 2
Inteligencia (Int): 8

Status:

LP: 20 + 0 (Con) x 2 = 40
MP: 20 + 8 (Int) x 2 = 56

Nível:1

Xp:0

Pericias:

Primeiros Socorros 
Você sabe fazer curativos, reduzir fraturas, deter sangramentos e outras coisas que se deve fazer ou não fazer em caso de acidentes com vítimas.

Toxicologia
Você tem conhecimento em venenos e conhece seus efeitos, sabendo como prepará-los e como neutralizá-los.

Oficio:

Medicina
A atual crescente sobre a busca de conhecimento levou à muitos para o caminho maravilhoso da Medicina, dotando-os, em especial, com conhecimentos nas mais variadas ervas e os segredos do corpo humano. 

Itens:

Nome: Grimório
Nível: I
Requisitos: 4 de Inteligência
Tamanho: 20 x 27 cm
Peso: 200 g
Limite: 3 Magias
Dano: 0
Descrição: Livro antigo, comumente utilizado por algum pesquisador e/ou mágico para guardar feitiços, facilitando a utilização e dando certa segurança à seu usuário – já que é visível somente a ele.

Técnicas:

Últimos Recursos

(Passiva)

Quando uma mago esta com metade de sua mana, ou menos, toda e qualquer magia lançada tem seu custo cortado pela metade.
Nível: I


Esfera de Energia

Usando de sua mana e com o apoio de seu grimório o mago é capaz de transformar seu mana em energia e lança-lo, causando dano no alvo atingido. 
Nível: I
Dano: 5
Alcance: Dez metros
Tempo de Recarga: Um post.

-Experiencias-

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-Aparência-

Para o seu tamanho, Minerva tem uma estrutura corporal bem desenvolvida. Assim como sua mãe, é dotada de fartos seios e coxas bastante chamativas. Seu cabelo curto é provido de uma coloração roxa, a mesma cor que compõe seus olhos. Sua pele é branca e sensível, facilmente ruborizando-se quando exposta ao sol por algum tempo.

-Personalidade-

Minerva é extremamente tímida, péssima quando o assunto é comunicar-se com pessoas fora do seu circulo de amigos, que no momento é só Aurora. Muitas vezes se acha inferior aos outros, por isso costuma agir de uma forma submissa às outras pessoas que conseguem cativar sua atenção. Bem educada, faz de tudo para não ser um empecilho no caminho das pessoas que a cercam, sempre se importando em causar uma boa impressão. A garota não tem à sua disposição uma longa lista de desejos, seu único objetivo é ver Aurora realizada e feliz.

-História-

Emblema Lana'thel

A casa Lana'thel, uma família tradicional conhecida e apreciada por diversos reinos por suas perícias medicinais e eventos artisticos, politicamente respeitada e com um grande valor entre interesses de diversos tipos, pois seus ponto atrativos os tornaram ricos, subindo em escala entre umas das casas mais populares [...]

Richard - Atualmente, um dos principais integrantes da família Lana'thel, é casado com Johanne, uma mulher dotada de exímios dons maternos. Ambos foram alvo de um casamento arranjado por seus pais quando ainda eram adolescentes, por questões financeiras e políticas. Hoje estão com seus 30 e poucos anos, Richard é um dos cirurgiões mais conhecidos do Reino de Valkaria por conta de suas mãos habilidosas e técnicas minuciosas, combinando magia com métodos naturais, sempre ultrapassando o limite do normal em seus procedimentos. Johanne por outro lado carrega em seu sangue um dom para com magias defensivas, consegue criar barreiras impenetráveis e tambéem é muito habilidosa com banimentos, por conta de sua família anterior. Com o nascimento de Minerva, sua filha, Johanne sentiu-se obrigada a passar suas técnicas adiante, planejava eternizar-se na família Lana'thel com sua magia. A garota cresceu aprendendo sobre a medicina, assim como todos os membros de sua família, mas também desenvolvia sua magia de abjuração no tempo livre, com os cuidados de sua amada mãe.

Uma criança que não tinha tempo nem para pensar o quanto estava sozinha, Minerva passava quase todas as horas do seu dia aprendendo medicina básica com seu instrutor, um ajudante da família. A garota era obrigada a estudar magia defensiva com sua mãe em suas horas disponiveis, tamanha ocupação transformava a garota em um robo, Minerva mal conseguia pensar em si mesma. A unica coisa que fazia com que Minerva continuasse aguentando aquela tensão, era a companhia de sua prima, Aurora. As duas moravam na mesma construção, seus quartos eram próximos o bastante para Aurora conseguir persuadir Minerva a abandonar seus afazeres e acompanhá-la em pequenas aventuras longe da residencia da família. No fim de toda pequena aventura, Minerva estava acostumada a receber as broncas de sua mãe e de seu pai, fato este que fazia com que Minerva sentia-se humana por alguns instantes. Aurora conseguia proporcionar coisas que Minerva jamais presenciara com outra pessoa, um sentimento estava sendo alimentado dentro de seu coração, e era esse mesmo sentimento que a mantinha funcionando, era isso que movia Minerva pelo caminho angustiante de tantos afazeres.

Era uma garota inocente e bem educada, não conseguia fazer mal nem a uma mosca. Minerva não conseguia se ver longe de sua casa, mas ao estar com a companhia de Aurora, conseguia se imaginar explorando o mundo. O começo de sua puberdade, aos seus 12 anos, foi ao lado de Aurora, eram as unicas garotas da casa e não tinham conhecimento do sexo oposto pela falta de oportunidades, eram só elas. Sua vida angustiante e tediante, mas Aurora sempre tinha algo inovador em sua mente para por em feito, e continuava a fugir com Minerva para os arredores ou mais além sem se preocupar com as broncas que levariam quando voltassem para a casa. Ignoravam todos os pontos negativos, somente vivendo momentos bons uma com a outra. Aquele amor pela companhia da prima passou a ser algo mais para Minerva. Por conta do afeto, de suas mentes curiosas e seus corpos desejando prazer, as garotas foram levadas a descobrir mais sobre o prazer da carne em um dos dias em que estariam longe de seu lar. A mais nova, não pareceu hesitar ao toques de Aurora sobre o seu corpo, a permitindo as carícias e o calor de seus corpos atingirem até certo ponto. Um ato de amor fora feito, e isso, se repetia diversas vezes, algo novo sobre os seus corpos foi descoberto, algo bom para ser sentido e sempre a disposição em querer, mais.

Minerva estava cansada com toda aquela situação, seu pai obrigava-a a engolir os conhecimentos medicinais, enquanto sua mãe forçava-a a aprender magia de abjuração. Minerva se sentia um brinquedo, não conseguia enxergar amor nenhum vindo daquela família, além do amor que recebia de Aurora. A vida de Minerva estava por um fio, fio esse que mantinha-se firme apenas por Aurora. Annabell veio a falecer, fato este que impactou bastante Aurora. Minerva conseguia notar as consequencias nas ações da garota, Aurora se tornava mais rebelde e extrovertida, basicamente multiplicando todos seus sentimentos. Minerva via que Aurora precisava dela, e começou a faltar suas aulas com mais frequencia.

Minerva estava abalada com sua relação com seus parentes, a situação a deprimia, fazendo-a perder a fome e o interesse por diversas coisas. Com a morte de Annabell, Minerva e Aurora foram separadas, a unica função dos empregados da casa era de não deixar as garotas ficarem juntas, toda a família tinha receio por conta da doença jamais vista que Annabell contraiu, por conta disso, Richard e Johanne resolveram separar as duas primas. Minerva via-se extremamente restrita, sabia que Aurora estava sofrendo, tanto pela falta de sua mãe quanto pela falta de sua companhia, não sabia o que fazer para ajudar a garota. Após alguns dias, Aurora conseguiu alcançar Minerva sigilosamente, e as duas fugiram mais uma vez em outra aventura. Seus corpos estavam ligados diretamente, a respiração ofegante, o sangue fervendo e o prazer correndo por todo seu corpo, o clima estava quente, as duas se sentiam uma. Até que a madrinha das duas as encontra em seu esconderijo, guiada pelos gemidos que ouvia. A mulher virou-se e dirigiu-se até a casa da família novamente, espalhando o acontecimento aos ouvidos de Johanne e Richard, pais de Minerva. A situação teve tamanha importancia para tirar o casal de sua rotina, que não era quebrada a anos. Richard finalmente dava as costas à medicina por alguns instantes, e Johanne saía de seu quarto pela primeira vez em meses. Minerva foi presa em uma rotina de tarefas interminaveis, sob constante vigia dos empregados da casa, a garota sequer tinha tempo para pensar em Aurora, diante de tantas tarefas. Sentia-se uma máquina, seus sentimentos estavam destroçados, sua vontade de viver fora exterminada.

Em uma noite, Minerva voltava de sua aula de primeiros socorros, estava próxima ao quarto de seus pais quando ouviu uma conversa não muito agradável. Seu pai tentava convencer sua mãe a vender Minerva a uma outra família de magos da região, Johanne não aceitava, visto que Minerva era sua unica chance de se eternizar na família. Mas mesmo assim, ouvir aquela conversa simplesmente despedaçou completamente a garota, que viu-se em um beco escuro, sem saída. Tudo o que queria era ficar com Aurora, sua unica razão de viver era a existencia da garota. Naquele dia, Minerva trancou-se em seu quarto sem saber o que fazer, aos prantos.

Minerva chorava por horas, até pegar no sono. Tinha receio de que seu pai entraria pela porta a qualquer momento e levaria ela para um lugar longe de Aurora, a mente da garota estava destruída. Enquanto dormia, ouviu o ranger da porta, acordou assustada, já pensando no pior. Não havia ninguem no quarto, a garota se perguntava se estava sonhando ou se alguém estava tirando sarro dela, mas aos poucos Aurora se revelava, camuflada. Dizia que tinha um plano para fugir, Minerva não pensou duas vezes antes de tentar contribuir com o plano, a garota estava pronta pra deixar tudo para trás pra conseguir viver com sua amada. Minerva tinha ouvido falar de uma cidade em uma floresta não muito longe de Valkaria, os elfos que residiam lá fizeram uma aliança com o reino, poderiam tentar a sorte indo até lá. Sem muito pesar, aprontou suas coisas e vestiu-se, pronta para seguir Aurora em sua decisão.

Depois de decidido, não foi dificil fugir da casa juntas. Esperaram todos da casa estarem dormindo e correram pelos corredores em direção ao portão principal. Utilizavam da magia de Aurora para passar por alguns empregados noturnos, o que foi uma tarefa simples. As duas atravessaram o portão da casa sem olhar para trás, e se dirigiram até a entrada de Valkaria. Passaram pelos grandes portões do reino sem pensar duas vezes, apenas queriam começar uma vida nova em Enchanted city.

A procura pela cidade não foi nada fácil, foi um longo periodo de busca e cansaço, mas não desistiam. Depois de acamparem na floresta por dias, finalmente encontraram uma cidade reluzente, suas construções eram feitas de folhas e troncos, as árvores tinham buracos com janelas e portas. Não precisaram pensar duas vezes para notarem que chegaram ao seu destino, Enchanted City. As garotas adentraram a cidade, prontas para recomeçar suas vidas.